domingo, 30 de outubro de 2011 1 comentários

Blog: ambiente de aprendizagem e comunicação da era digital.


Blogs são sites de rápida atualização através de postagens, que são organizadas em ordem cronológica inversa. Um blog pode apresentar conteúdos em formatos diversos como: textos, vídeos, imagens, enquetes e links para outros blogs, isso para citar alguns.
É uma ferramenta digital que surgiu discreta, como uma versão eletrônica dos diários com o diferencial da exposição, divulgação do pensamento e ações de seus autores numa bela representação das idéias de Paulo Freire quando este defende a alfabetização como um processo de aprendizagem da autoria da própria história.
“Talvez seja este o sentido mais exato da alfabetização: aprender a escrever a sua vida como autor e como testemunha da história, isto é, biografar-se, existencializar-se, historicizar-se.” (FREIRE; GUIMARÃES, 1987, p.10)
Assim, a facilidade de uso, bem como as possibilidades de construção no espaço dos blogs, que são, de longe, mais práticos que sites ou páginas mais elaboradas, e não menos interessantes, fizeram e fazem desse recurso um espaço de autoria e colaboração de grande riqueza tanto para a comunicação de modo geral, como para a prática pedagógica e aprendizagem escolar.
A utilização dos blogs em projetos de aprendizagem se mostra viável desde seu planejamento até a divulgação dos resultados finais, e ampliando esta possibilidade, da sala de aula para a escola, pode ser até considerado mais um espaço multirecursos, onde projetos inteiros podem ser planejados, ter algumas etapas desenvolvidas nele, e ter apresentação de seus resultados com recursos de mídia diversos, com um aspecto novo muito importante: o estudante como participante ativo e direto de todo o processo de criação e desenvolvimento dos planos.
É pelo exercício da autoria (análise-reflexão-síntese) que damos significado ao aprendizado. O receber a informação não garante apreensão consciente da mesma. E esse é o foco observado em muitos dos blogs educacionais visitados. Estudantes distribuídos na alimentação dos blogs dos projetos em que estão inseridos.
Como no site de blogs Blibie onde se apresenta blogs em diferentes categorias, de acordo com o que querem divulgar ou compartilhar sendo a divulgação um ponto comum entre eles. Os autores são indivíduos ou grupos organizados numa dinâmica de pesquisa e busca de respostas muito interativa, tanto entre os autores, quanto desses com os visitantes dos blogs. 
A possibilidade de dirigir as pesquisas dos estudantes é outro aspecto significativo na utilização dos blogs como ferramenta na prática pedagógica, bem como a rapidez nas trocas de informação e colaboração entre estudantes e entre estes e os professores.
Até para um professor que não está inteirado dos recursos disponíveis na rede, existem endereços diversos que “divulgam” experiências bem sucedidas no uso das TICs assim como diversas aplicabilidades do uso dos weblogs, que é o caso do webeduc que apresenta varias tecnologias que são utilizadas para “produção de conteúdo para internet” (GUIA DO CURSISTA, p.111). Assim, o professor pode se inserir com um novo papel no processo de ensino e aprendizagem, se colocando num mesmo tempo de aprender onde professor aprende a ensinar na era digital, ensinando seus estudantes a aprender a aprender no mesmo tempo; isso sem contar a mudança na relação professor aluno, como bem discorre Paloma Cotes no texto “ Quer aprender? Crie um blog” para a Revista Época:
“Plugados, crianças e adolescentes de hoje acabam se identificando com o professor blogueiro, pois o mestre que está ali para ensiná-los também está disposto a aprender no mesmo universo virtual em que eles adoram navegar”. (COTES, 2007).


REFERÊNCIA


quarta-feira, 26 de outubro de 2011 0 comentários

Curso: TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ensinando e aprendendo com as TICs (Portfólio).


Na caminhada do curso de Tecnologias na Educação, chegamos aqui a construção deste portfólio.
A proposta é exercitar essa idéia de construção em hipertexto.
Iniciamos o curso com uma reflexão sobre as Tecnologias na sociedade na vida e na escola. E seguimos com outras realizadas também no ambiente na interação através do Diário de bordo (visualizado apenas pelo cursista e tutor) como:
A partir destas reflexões, construímos nosso mapa conceitual de aprendizagem, que, no meu caso, utilizei a dica da professora Rosilma, e construí o meu no cmap tools, um programa especifico para criação de mapas conceituais
Outra proposta de espaço de reflexão utilizado no curso são os fóruns, onde debatemos temas como:
Assim fomos caminhando no sentido dessa pedagogia de projetos, que é a proposta de utilização das Tecnologias na Escola. Daí, também, as reflexões a cerca de temas como “As tecnologias usadas na minha escola” e “Trabalho por projetos com crianças”.
Nessa perspectiva, entramos na unidade II do curso, onde fiquei fascinada com a magnitude da proposta de escrever em hipertexto, que é o que estou fazendo aqui neste portfólio, bem como em saber o quanto já avançamos, mundialmente falando, no que tange a compartilhamento e colaboração na web, que foi a discussão no fórum “A internet como espaço de autoria”.
Seguimos com a experiência de elaborar uma apresentação de slides referente a algum projeto da escola ( Escola: lugar de fazer amigos), oportunizando aos alunos se verem no evento, sendo a eles oportunizada a apreciação da sua participação na atividade.
Adentramos na unidade III: currículos, projetos e tecnologias, onde estamos participando do fórum “Contextualizando a mudança: da teoria a prática”, que nos propõe o planejamento e execução de uma atividade que inclua o uso das TICs, seguida do relato da experiência.
1 comentários

Relato de experiencia com a inserção das TICs numa proposta de projeto.

RELATO DE EXPERIÊNCIA
Por Rachel da Silva Bezerra.


Escolhemos a temática da “Qualidade de vida”, que está sendo desenvolvida com as turmas de 7ª série na minha escola (E. E. Gonçalves Dias), sendo este um relato de uma ação já iniciada antes da proposta do curso.
Desenvolvemos a atividade em três momentos, dentro do espaço tempo de três horas aula, que foram:
• 1º momento: apresentação do tema e realização da dinâmica “Tempestade de idéias” (listar palavras que os estudantes relacionam com o tema proposto)
• 2º momento: bate-papo, em grupos de cinco estudantes, seguido da escolha de um subtema a ser pesquisado pelo grupo.
• 3º momento: apresentação dos tópicos mais enfáticos nas discussões em grupo e do subtema escolhido pelo grupo com os respectivos tópicos a serem pesquisados sobre o mesmo.
É visível a dificuldade dos alunos em interagir nesse tipo de proposta, fato que se justifica por ainda serem poucos esses momentos proporcionados aos mesmos, devido a preocupação com o cumprimento dos conteúdos programáticos.
O primeiro momento foi bem descontraído e rico, pois os estudantes participaram bastante com as palavras que conseguiam fazer relação com o tema “Qualidade de vida”.
Partindo do levantamento do que os estudantes conheciam sobre o tema, assistimos ao vídeo do programa globo repórter sobre qualidade de vida. Com o uso dos recursos tecnológicos como o vídeo e slides para a apresentação do tema foi notório o interesse dos alunos, motivados no que era apresentado, melhorando sua participação nas discussões em grupo.
No segundo momento os grupos se dividiram para o bate-papo sobre o tema, tendo como base a tempestade de idéias e o vídeo apreciado. Um estudante questionou sobre ser ou não qualidade de vida e saúde a mesma coisa? Então, aproveitei o momento para liberar a pesquisa na internet via celular, o que é atualmente a tecnologia que tem sido muito utilizada por eles e que tem trazido certos atropelos durante a aula por ser utilizado por muitos de maneira irresponsável e ilimitada. Assim, achei o momento oportuno para a experiência de abrir o espaço para este aparato de comunicação, reforçando a importância de registrarem a referência do site na atividade.
Lembrando que, essas aulas foram desenvolvidas no espaço de sala de aula que não o laboratório de informática da escola.
Nesse momento do grupo, solicitei que fossem esquematizando uma apresentação eletrônica com 1 ou 2 slides com as descobertas sobre o tema, tendo como base o vídeo assistido, os endereços navegados na web e o que foi mais marcante no bate-papo em grupo, bem como que fizessem a eleição de um subtema a ser aprofundado em pesquisa posterior pelo grupo.
Os grupos apresentaram seus relatos e os subtemas com participação dos outros grupos que assistiam.
Já utilizamos essa forma de introduzir determinados temas em aula, mas o desinteresse de muitos alunos é notória, o que é motivo para continuarmos adaptando e buscando outras formas dinâmicas de iniciar as temáticas a serem estudadas.
Falamos então, na necessidade da sociedade atual, de colaborarmos com a produção de conhecimento e que hoje um dos grandes avanços tecnológicos é essa possibilidade na internet e outros meios. Então sugeri algumas formas de divulgação do produto de nossa experiência de pensar sobre o tema “Qualidade de vida”.
Essa etapa da ação ainda está em construção, pois optamos por produzir textos narrados pelos alunos para serem divulgados na rádio da escola, que é uma nova ferramenta que nos foi disponibilizada.
Quando abrimos o espaço para o uso dos celulares para a pesquisa, o interesse dos alunos na atividade se ampliou numa verdadeira troca de informações entre eles.
0 comentários

Contribuição no fórum " Contextualizando a mudança"

** DESENVOLVO UMA PRÁTICA DIALÓGICA COM MEUS ALUNOS? OUÇO SUAS IDÉIAS, DÚVIDAS, CURIOSIDADES? A prática dialógica surgiu na minha prática como uma necessidade, quando comecei a me alertar aos assuntos que estavam nas conversas dos adolescentes e crianças, meus alunos e “filhos”, no que chama a atenção deles mais do que as atividades que eu estava propondo, e comecei a realizar a conexão entre o que eu precisava desenvolver de temáticas, e o que eles estavam necessitando vivenciar, explorar enquanto crianças ou adolescentes: as descobertas e desafios de uma vida infantil ou adolescente. Deixo aqui uma observação: não é fácil! Admito que essa prática precisa ser exercitada, por ser bem diferente do que aprendi a fazer quando estava na faculdade, enquanto me preparava para a vida de docente.
** QUE ESTRATÉGIAS UTILIZO E/OU CONSIDERO QUE PODEM SER ÚTEIS PARA ESTABELECER UM AMBIENTE DE LIVRE EXPRESSÃO QUE FAVOREÇA O DIÁLOGO?DE QUE FORMA AS TECNOLOGIAS PODEM AUXILIAR NISSO? Sempre gosto de iniciar minhas temáticas de aula com uma dinâmica. Tem uma que gosto muito que se chama “tempestade de idéias”, onde lanço o tema e peço que a turma relacione palavras e expressões que eles fazem conexão com o tema proposto. Acredito que a abertura com dinâmicas desse tipo estimula os alunos a uma reflexão inicial sobre o assunto que queremos desenvolver, a expressar oral, corporal e/ou por escrito os seus sentimentos iniciais a respeito do que se vai trabalhar.
Desde o início do curso, já venho pensando em possibilidades de utilizar a idéia da dinâmica com as tecnologias. Então relacionei com a ferramenta do fórum, que estamos aqui participando, que pode ser realizado no blog da nossa disciplina (Educação Física). Então pensei na produção de um blog de Educação Física como uma forma de participar desse mundo virtual que já é muito presente na vida de muitos deles, o que abre um leque de possibilidades temáticas em rede: segurança na internet, uso responsável, etc.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011 0 comentários

Retorno


Cá estou de volta amigos blogueiros, alimentando meu blog, o que deixei de fazer por problemas técnicos na conexão.
Continuo estudando muito, e cada vez mais entendendo as tecnologias e buscando formas de utilizá-las na educação.
Ontem, tive a experiência de realizar um desenho no tuxpaint. E, enquanto desenhava e tentava escrever meu nome, me passaram tantos pensamentos. Comparei com o momento ( que não lembro do meu, claro!!!!!) em que quando crianças, ou adultos, iniciamos nosso letramento. A dificuldade com a coordenação motora de mãos e dedos num balé de coreografia, no momento, que parece impossível de ser dançada.
Mas, com o tempo, conseguimos. Uns a passo de lebre, outros a passos de tartaruga. E então, passa-se o tempo, e nos vemos escrevendo, lendo...
Comparei com o iniciar nas tecnologias, no uso dos recursos e programas, bem como a navegação na internet. São fomes que se assemelham, descobertas de prazeres em tempos diferentes.
A cada traço que eu conseguia realizar quando tentava escrever meu nome, pensava no quanto contraimos músculos para realizar uma atividade quando não temos a coordenação necessária. E quando conseguimos...que maravilha!!!!!! Olhamos encantados nossa obra de arte.
Precisamos lembrar desse momento a cada inicio de tema em nossas aulas, para não esquecer da dificuldade vivenciada por nossos alunos e nossas.
Qe bom poder compartilhar essa experiência com vocês.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011 0 comentários

Escola: lugar de fazer amigos

domingo, 9 de outubro de 2011 0 comentários

TICs na Escola: a revolução necessária.


A apreciação dos vídeos vem reforçar a urgência de mudança na escola que temos. Não bastando mais trabalhar a informação de forma linear ou usar a tecnologia para este mesmo fim.
As crianças estão interagindo mais com a publicidade veiculada na televisão, do que em família, ou na escola. Quem está ditando como alcançar o lugar na sociedade para as crianças não é nem a família nem a escola, é a publicidade. Outra tecnologia que toma rumos preocupantes, pelos valores dados a ela, são os jogos e a internet. Tudo por que não há significado crítico dado a eles.
Sabemos que é inegável  os benefícios que as inovações tecnológicas trouxeram a humanidade, mas também veio, atrelado a esta, o aumento da miséria, a discriminação, um consumo desenfreado  que vem sendo alimentado em nossas crianças e adolescentes que acreditam que o seu lugar a ser alcançado no mundo é através do ter e não do ser.
 A infância é o momento de brincar, interagir, começar a humanização. Deixar que as crianças vivam essa etapa voltadas a programas de televisão, por mais interativos que sejam, ou a navegação na web sem critérios é desumano, e não é a realidade que queremos.  Precisamos avançar em hábitos que reforcem a humanidade, a solidariedade, o cuidado com o outro e com o planeta.
A vivência prática da vida, não pode ser prejudicada pelos avanços tecnológicos. Quem decide se as técnicas terão ou não um propósito positivo é o homem, e não a máquina. Poder de decisão, é neste ponto que se inseri o novo cenário que deve ter a escola.
Com a velocidade com que há produção de conhecimento em todos os ramos de nossa existência, urge que a escola mude sua forma de tratar a informação, o conhecimento, deixando de transmiti-lo, para criá-lo, recriá-lo.
 A escola é uma entre outras fontes de informação disponível, e não mais a principal fonte como em tempos passados. Então, ela precisa mudar o tratamento dado a informação, e ensinar os estudantes, a saber, com autonomia,  definir que trato cada tipo de informação precisa receber, e isso inclui o tratamento dado ao uso das TICs, bem como o direito de modificá-la, na escola, na vida, na sociedade.
Por fim, como nós professores somos parte desse reconstruir necessário a escola, também precisamos aprender a ensinar nesse novo cenário, e para os que tem medo do novo, deixo a fala do Professor Ladislau Dowbor quando ele diz que “ Acabou o tempo em que se estudava, e trabalhava e depois se aposentava. Hoje há um processo de interação entre educação e vida profissional, que tem que se abrir para nossa vida inteira”
0 comentários

Tecnologia na escola, parceria na educação.



A sociedade atual, conhecida entre outras denominações, como sociedade da aprendizagem, tem, com a ampliação do uso das TICs em diversos setores, a necessidade da formação de um profissional e cidadão que se situe nessa nova era, pois as novas tecnologias estão presentes em diversas situações cotidianas, onde, quem não passa pela aprendizagem com e das mesmas, fica aquém desse universo cada vez mais presente no relacionamento com o outro e com o mundo.
            A escola está sendo desafiada a abraçar este mundo virtual, buscando conhecê-lo, interpretá-lo e vivenciá-lo em sala de aula, e fora dela. Nossos alunos têm acesso as TICs antes mesmo de adentrarem a escola, fazendo com que o professor, enquanto gestor de sala de aula, comprometido com o aprendizado dos educandos, busque novas formas de lidar com o conhecimento e a aprendizagem, já que o encantamento provocado pelas novas tecnologias é desproporcional ao provocado por uma aula tradicional.
            Mas, o que a escola tem feito de concreto para conectar-se e conectar o aluno em uma nova proposta de aprendizagem, de metodologias, exigido pela sociedade da tecnologia para a formação de um cidadão que seja colaborador, participativo, autor da sua história e da história do mundo?
 As TICs estão presentes em muitas escolas, já são utilizadas como ferramentas por muitos educadores, porém, em várias situações, sem um significado educacional, o que provoca a permanência dos educandos num estado de mero receptor nas atividades propostas, desmotivando tanto alunos quanto professores. São as tecnologias novas, nos padrões das aulas tradicionais.
É preciso mudar o sentido dado ao uso das tecnologias na educação, para o de ferramenta no processo de busca do saber, de interpretação de conhecimento e construção do conhecimento próprio e coletivo, incluindo neste último, a escolha do significado a ser dado para o uso das tecnologias na vida pessoal e profissional.
Assim, já não basta saber usar as ferramentas tecnológicas, é preciso poder modificá-las, recriá-las, com responsabilidade de quem precisar aprender a cuidar, e ensinar a cuidar do mundo que vive.
                                                                                           
REFERÊNCIA
BRASIL, Ministério da Educação. Programa nacional de Formação Continuada em Tecnologia educacional. Introdução a Educação Digital. Guia do Cursista / Edla Maria Faust Ramos, Monica Carapeços Arriada, Leda Maria Rangearo Fiorentini. 2ª Ed. Brasília: Secretaria de Educação à Distância, 2009.
HUGO ASSMAN. A metamorfose do aprender na
sociedade da informação. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a02v29n2.pdf. Data de acesso08/10/2011
 
;