domingo, 9 de outubro de 2011

Tecnologia na escola, parceria na educação.



A sociedade atual, conhecida entre outras denominações, como sociedade da aprendizagem, tem, com a ampliação do uso das TICs em diversos setores, a necessidade da formação de um profissional e cidadão que se situe nessa nova era, pois as novas tecnologias estão presentes em diversas situações cotidianas, onde, quem não passa pela aprendizagem com e das mesmas, fica aquém desse universo cada vez mais presente no relacionamento com o outro e com o mundo.
            A escola está sendo desafiada a abraçar este mundo virtual, buscando conhecê-lo, interpretá-lo e vivenciá-lo em sala de aula, e fora dela. Nossos alunos têm acesso as TICs antes mesmo de adentrarem a escola, fazendo com que o professor, enquanto gestor de sala de aula, comprometido com o aprendizado dos educandos, busque novas formas de lidar com o conhecimento e a aprendizagem, já que o encantamento provocado pelas novas tecnologias é desproporcional ao provocado por uma aula tradicional.
            Mas, o que a escola tem feito de concreto para conectar-se e conectar o aluno em uma nova proposta de aprendizagem, de metodologias, exigido pela sociedade da tecnologia para a formação de um cidadão que seja colaborador, participativo, autor da sua história e da história do mundo?
 As TICs estão presentes em muitas escolas, já são utilizadas como ferramentas por muitos educadores, porém, em várias situações, sem um significado educacional, o que provoca a permanência dos educandos num estado de mero receptor nas atividades propostas, desmotivando tanto alunos quanto professores. São as tecnologias novas, nos padrões das aulas tradicionais.
É preciso mudar o sentido dado ao uso das tecnologias na educação, para o de ferramenta no processo de busca do saber, de interpretação de conhecimento e construção do conhecimento próprio e coletivo, incluindo neste último, a escolha do significado a ser dado para o uso das tecnologias na vida pessoal e profissional.
Assim, já não basta saber usar as ferramentas tecnológicas, é preciso poder modificá-las, recriá-las, com responsabilidade de quem precisar aprender a cuidar, e ensinar a cuidar do mundo que vive.
                                                                                           
REFERÊNCIA
BRASIL, Ministério da Educação. Programa nacional de Formação Continuada em Tecnologia educacional. Introdução a Educação Digital. Guia do Cursista / Edla Maria Faust Ramos, Monica Carapeços Arriada, Leda Maria Rangearo Fiorentini. 2ª Ed. Brasília: Secretaria de Educação à Distância, 2009.
HUGO ASSMAN. A metamorfose do aprender na
sociedade da informação. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a02v29n2.pdf. Data de acesso08/10/2011

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